“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13.35)
A baixa luminosidade do farol de emergência me dizia que o carro no acostamento estava lá já havia algum tempo. “Precisam de ajuda?”, perguntei.
“Sim”, respondeu o motorista enquanto ajudava sua esposa a entrar em meu carro. Ambos eram surdos. Perguntei se poderia levá-los a um telefone ou a um posto de serviço. “Não, obrigado. Apenas nos leve para casa”, respondeu. A casa deles ficava 50 quilômetros depois da minha. Queria ajudá-los, mas aquilo me parecia um pouco demais. Tentei encontrar uma desculpa, mas não encontrei nenhuma.
Perguntei, com relutância: “Vocês gostariam de parar para comer alguma coisa?”
“Não, obrigado; mas gostaríamos de ir a um banheiro.”
Quando estávamos a caminho da casa deles, perguntei quanto tempo eles tinham ficado parados. “Três ou quatro horas/’, disse o homem. Balancei a cabeça em descrédito.
“Quanto tempo, pretendiam esperar?”
“Até que nossas orações fossem respondidas”, disse. Sua resposta de fé me silenciou e humilhou.
Nós freqüentemente identificamos as pessoas enviadas por Deus como respostas às nossas orações. Mas quando não queremos passar por inconvenientes, mesmo quando relutamos, a graça de Deus expressa por meio de nossas ações pode fazer maravilhas.
Jim Opalek (Tennessee, EUA)
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