Saudações

João dá Testemunho ao escrever o Evangelho "Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu; e sabemos que seu testemunho é verdadeiro." Jo 21:24

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Chamado a testemunhar


“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” Atos 1.8

            Em uma manhã atarefada na clínica, conheci um doente de lepra que precisava de uma cirurgia em nosso hospital, a 100 km de distância. Quando lhe disse isso, ele começou a chorar. Disse que freqüentemente pensava em dar fim à vida por causa da doença, mas ainda queria viver. Imediatamente, senti a sugestão do Espírito Santo para dizer àquele homem que Jesus o amava e tinha vindo a este mundo para lhe dar vida abundante. Mas eu sabia que mais de cinqüenta pacientes aguardavam a minha visita; portanto, decidi adiar qualquer discussão espiritual. Pedi-lhe que voltasse três dias depois, com a intenção de lhe dar mais tempo e falar-lhe do amor de Deus. Mas ele nunca voltou.
            Com o passar do tempo, freqüentemente me perguntava se ele ainda estaria vivo. Pedi a Deus que me perdoasse por não ter partilhado o Evangelho com ele naquele dia, e roguei por sua vida.
            Alguns meses depois, viajei para ajudar no hospital. No domingo, fui à igreja. Enquanto cantava o hino, olhei em volta. Meu coração saltou de alegria quando vi o doente de lepra no meio da multidão, cantando jubilosamente. Louvei a Deus por ter salvado a vida daquele homem.

Pramila Barkataki (Uttar Pradesh, Índia)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bicicleta

“O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão.” Salmo 37.23-24

            Quando meu filho, Rafael, tinha seis anos, sua maior vontade era andar de bicicleta, porque todos os seus amigos andavam. Próximo à nossa casa, temos uma área de lazer que se chama ambiental. É onde as crianças descarregam todas as suas energias nos finais de semana. Num domingo, levei meu filho lá para ensiná-lo a andar.
            A bicicleta dele tinha rodinhas de apoio. Ele foi até o final da via e voltou sem problemas.
            Quando, na próxima tentativa, eu soltei, ele caiu. Nova tentativa: segurei-o. Quando começou a andar, soltei, mas continuei correndo junto. Como ele sentia minha presença, não teve medo e andou sozinho. Aumentei minha velocidade e, ao me ver ao seu lado correndo, ele caiu. Mas sorriu em seguida, pois viu que era fácil, já que ao seu lado estava a minha segurança. Bastava somente acreditar que podia fazer.
            Assim também acontece conosco em nossa fé. Quando largamos a mão de Deus e nos esquecemos de que Ele está sempre ao nosso lado para nos proteger, nós nos sentimos inseguros e sozinhos, e aí caímos. Mas, quando agarramos a mão de Deus e temos a certeza de que Ele está sempre ao nosso lado, nos sentimos felizes e seguros, e andamos.

João Dilson Weiss Brandt (Curitiba, PR. Brasil)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Necessitando de Oração

“Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos...” Efésios 6.18

            Todos os domingos, o meu papel no culto é apresentar os pedidos de oração do boletim. Um domingo, por engano, li um boletim antigo. Quando pronunciei o nome de Don, ele inclinou-se e sussurrou para a sua esposa: “Pergunto-me como descobriram sobre o meu olho.” Aconteceu que, durante a semana, ele havia ido ao pronto-socorro do hospital, com uma infecção no olho.
            Também li o nome de Jeff, e várias pessoas ligaram para ele durante a semana para se assegurarem de que estava bem. Mais tarde, a esposa de Jeff me disse: “Não se preocupe por ter anunciado o nome do Jeff por engano. Ele teve uma semana realmente difícil e precisava mesmo de alguns telefonemas.”
            A verdade é que todos nós precisamos de oração todos os dias, mesmo em dias comuns. Não é preciso uma emergência ou uma doença grave para tornar a oração necessária. Dificuldades no emprego, problemas de família, preocupação de saúde, aborrecimentos financeiros e as frustrações e desapontamentos da vida diária têm impacto sobre todos nós. Um dos presentes que podemos dar uns aos outros, como família da igreja, são nossas orações mútuas, mesmo em dias comuns. A oração pode nos tocar como nada mais.
Susan Beamer (Indiana, EUA)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

QUANDO DEUS CHAMA


“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13.35)

            A baixa luminosidade do farol de emergência me dizia que o carro no acostamento estava lá já havia algum tempo. “Precisam de ajuda?”, perguntei.
            “Sim”, respondeu o motorista enquanto ajudava sua esposa a entrar em meu carro. Ambos eram surdos. Perguntei se poderia levá-los a um telefone ou a um posto de serviço. “Não, obrigado. Apenas nos leve para casa”, respondeu. A casa deles ficava 50 quilômetros depois da minha. Queria ajudá-los, mas aquilo me parecia um pouco demais. Tentei encontrar uma desculpa, mas não encontrei nenhuma.
            Perguntei, com relutância: “Vocês gostariam de parar para comer alguma coisa?”
            “Não, obrigado; mas gostaríamos de ir a um banheiro.”
            Quando estávamos a caminho da casa deles, perguntei quanto tempo eles tinham ficado parados. “Três ou quatro horas/’, disse o homem. Balancei a cabeça em descrédito.
            “Quanto tempo, pretendiam esperar?”
            “Até que nossas orações fossem respondidas”, disse. Sua resposta de fé me silenciou e humilhou.
            Nós freqüentemente identificamos as pessoas enviadas por Deus como respostas às nossas orações. Mas quando não queremos passar por inconvenientes, mesmo quando relutamos, a graça de Deus expressa por meio de nossas ações pode fazer maravilhas.
Jim Opalek (Tennessee, EUA)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

MAIS QUE DINHEIRO


“Não negligencieis igualmente a prática do bem e a mútua cooperação; pois com tais sacrifícios Deus se compraz.” Hebreus 13.16

            Quando cheguei à cidade onde hoje vivo, percebi que moraria num lugar lindo, no qual muitas pessoas passam sua s férias. Para demonstrar a Deus o quanto sou grato por poder viver um lugar tão aprazível, engajei-me no serviço social. Administro há 15 anos, como voluntário, uma organização cristã que atende às necessidades de quase 500 crianças empobrecidas.
            Recentemente, ao falar sobre o meu trabalho, fiquei surpreso quando um amigo descrente duvidou que eu trabalhasse sem salário. Estaria ele certo?
            Enquanto meditado sobre o que meu amigo havia dito, recebi um telefonema de minha mãe, que tem 82 anos e está lúcida e saudável. Ela contou-me que o culto de domingo em sua igreja tinha sido lindo. Logo depois de desligarmos, o telefone tocou novamente. Meu neto de 6 anos, com sua voz enchendo o meu coração de alegria, perguntou se poderíamos ir à praia naquela semana. Naturalmente, eu disse que sim.
            Não trabalho por dinheiro, mas sou rico. A boa saúde de minha mãe, um abraço de meu neto, a beleza da cidade, uma caminhada sobre a areia fria nas manhãs de verão, um jantar em família, risos na sala de estar, que bênção! São valores imensuráveis e mais valiosos do que qualquer coisa que o dinheiro possa comprar.
            Como demonstro minha gratidão pelas bênçãos de Deus?
Orlando Lima Coutinho (Santa Catarina, Brasil)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Como posso ajudá-lo?

"Deus é nosso refugio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações." Salmo 46.1

Um mês após completar seus 60 anos, foi diagnosticada em minha mãe uma leucemia aguda. Em questão de dez dias, ela faleceu. A última vez em que nos vimos foi por ocasião de minha despedida no aeroporto internacional, pois me mudei com meu marido, que é pastor, para o país de origem dele. Não pude voltar ao brasil, pois não havia como chegar a tempo para o funeral. Foi um momento muito difícil, tanto para nós aqui nos Estados Unidos como para meus familiares no Brasil.
No final da tarde, meu marido levou-me para dar uma volta nun shopping local, na tentativa de levantar neu ânimo. Quando paramos para um café, chegou uma senhora em cujo uniforme havia letras bem grandes dizendo: "Como posso ajudá-lo?"
Subitamente, dirigi-me a ela, em prantos, disse-lhe que ela poderia orar por mim, pois eu estava desesperada por ter perdido minha mãe naquele dia. Deus de uma maneira muito especial, usou aquela desconhecida, também uma cristã, para me confortar e aliviar minha tristeza. Ela também havia perdido sua mãe, que padeceu por muitos anos devido a um câncer.
 Sei que o Senhor livrou minha mãe de suas dores e de seu sofrimento. Aprendi a valorizar o significado da salvação em Cristo Jesus, sabendo que a nossa vida não termina com a morte. Aleluia!

Maria Leite Soto (brasileira residente na Flórida, EUA)